Moreno Overá is the organizer for the second annual “A Song for Peace” Festival, held in Brazil. Learn more about the festival here.
This interview is presented in three language translations. Scroll down for Spanish and Portuguese.
ENGLISH VERSION
Please tell us a little bit about yourself - what do you do, where do you live, how are you connected to URI?
I am 46 years old. I am a widower and father of 3 beautiful children: Arathi, 18, Arunam, 15 and Dhanya Luz, 11.
I started singing as a child, when I went to church with my mother. I come from a humble background, from a very simple Catholic family on the outskirts of Campinas, State of São Paulo.
I have lived music since the age of 15. I was influenced by my grandfather, who showed me Brazilian traditional music, little known abroad, and by my cousin, who had a band and introduced me to rock and world music.
From early on I’ve been writing songs that always have ecological themes, discuss human values, social issues, unconditional love and peace – those issues that are close to my heart.
I had a band in the 90s, called "A Nave", and then I had the opportunity to record the CD "III Milênio", with compositions of mine and collaborations with Henrique dos Anjos. In the last 3 years, shortly after the death of my wife, I started to connect and participate more in URI meetings and actions, including the LA & C URI Meeting in Santiago, Chile in 2015 where - between meetings and group dynamics - the idea of organizing a music festival with songs for peace. It was a successful suggestion, which later came to be held in Buenos Aires, Argentina. After the success of the first Festival, we were motivated to make it itinerant and I was chosen to coordinate the next one, which would take place in Brazil, a fact that is a great honor for me.
We chose the beautiful and historical city of São Luiz do Paraitinga to host our event, for its cultural tradition, especially music, and for being an important center of the Catholic faith, where the Feast of the Divine Holy Spirit is held, one of the oldest from Brazil.
The Festival's Facundo Cabral Award honors the composer and singer Gilberto Gil, for his many activities, which have been recognized by several nations, who have named him, among others, the Artist of Peace by UNESCO in 1999, the FAO Ambassador. Of diverse awards and prizes, such as Légion d 'Honneur of France, Sweden's Polar Music Prize. Gilberto Gil has already received 9 Grammys. He toured to the Americas, Asia, Africa and Oceania.
What do you expect from the Festival?
The Objective Number 1 (out of 17) that the UN expects to achieve by 2030 is "To end poverty in all its forms, everywhere."
I hope to be able to alleviate cultural poverty and promote education for peace, through integration between nations, races and creeds, that our Festival naturally stimulates and attracts! Music is one of the greatest educational methods in the universe and can be used positively and negatively. I wish with this Festival to enhance the good that music can cause to all humanity. I believe that, gradually, we can make a peaceful revolution, in the sense of incorporating high concepts of ethics and cultures of peace into the mainstream media, including the record industry. After all, we are stimulating the production of songs focused on these values.
Why is this work important to you?
Because I experience a comfortable feeling in my chest doing this!
What are the three most challenging issues for our world today?
Human selfishness, objective and subjective wars, and lack of ecological awareness. These sum up in one: the absence of an education based on human values.
Do you have a message of hope to share with the URI community?
Dear URI brothers and sisters!
I believe that we must stimulate and support every artist who plants the seeds of peace ... And reflect every day on the following question: What have I done today to contribute to peace in the world? If the answer is nothing, forgive yourself, and start a new path ...
VERSION IN PORTUGUESE – VERSÃO EM PORTUGUÊS
ENTREVISTA COM MORENO OVERÁ, ORGANIZADOR DO FESTIVAL
Por favor, conte-nos um pouco sobre você - o que você faz, onde você vive, como você está ligado à URI?
Tenho 46 anos, sou viúvo e pai de 3 lindos filhos: Arathi de 18 anos, Arunam de 15 anos e Dhanya Luz de 11 anos.
Canto desde criança, comecei na igreja com minha mãe. Minha origem é bem humilde, de uma família católica muito simples da periferia de Campinas, Estado de São Paulo.
Vivo a música desde meus 15 anos de idade, tive influência de meu avô que me mostrou a música brasileira de raiz, pouco conhecida no exterior, e de meu primo, que tinha uma banda e me apresentou ao rock e às músicas do mundo.
Desde cedo escrevo canções e estas sempre tiveram temas ecológicos, valores humanos, questões sociais, amor incondicional e paz - questões que fazem parte do meu íntimo.
Tive um Grupo nos anos 90, chamado “A Nave”, e com esse Grupo tive a oportunidade de gravar o CD “III Milênio”, com composições minhas e parcerias com Henrique dos Anjos.
Vivi em uma comunidade alternativa no Estado de Goiás, perto da capital brasileira e depois morei em Paraty, Estado do Rio de Janeiro, onde atuei como associado da ONG Nhandeva (www.nhandeva.org) e fiz um trabalho junto aos índios Guarani.
Hoje sou integrante da Self Realization Fellowship e pratico, na medida do possível, as técnicas passadas pelo Mestre Paramahansa Yogananda.
Conheci nossa atual Conselheira Salette Aquino há 10 anos, quando fui convidado para uma reunião da URI pela amiga, cantora e dançarina, Lucia Nobre. Ali mesmo li a Carta de Princípios da URI e me identifiquei plenamente, então mantive contato por correio eletrônico por vários anos, antes de voltar para Campinas para morar de novo.
Qual é o seu papel no Festival “Uma Canção pela Paz”? Como você se envolveu nele?
Nestes últimos 3 anos, logo após o falecimento de minha esposa, estive mais conectado e participando das reuniões e ações da URI, inclusive fui em 2015 ao Encontro da URI AL&C em Santiago, Chile, onde - entre reuniões e dinâmicas de grupo - surgiu a ideia de se organizar um Festival de Canções pela Paz. Foi uma sugestão bem-sucedida, que depois veio a realizar-se em Buenos Aires, Argentina. Depois do sucesso do primeiro Festival, fomos motivados a torná-lo itinerante e fui escolhido para coordenar o próximo, que se realizaria no Brasil, fato que é uma grande honra para mim.
Escolhemos a linda e histórica cidade de São Luiz do Paraitinga para sediar o nosso evento, por sua tradição cultural, em especial a música, e por ser um importante reduto da fé católica, onde se realiza a festa do Divino Espírito Santo, uma das mais antigas do Brasil.
O Prêmio Facundo Cabral do Festival vai homenagear o compositor e cantor Gilberto Gil, por suas múltiplas atividades, que vêm sendo reconhecidas por várias nações, que já o nomearam, entre outros, de Artista da Paz pela UNESCO em 1999, Embaixador da FAO, além de condecorações e prêmios diversos, como Légion d’ Honneur da França, Sweden’s Polar Music Prize. Já recebeu 9 Grammys. Realizou diversas turnês pelas Américas, Ásia, África e Oceania.
O que você espera do Festival?
O Objetivo número 1 (dos 17) que a ONU espera alcançar até 2030 é “Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares”.
Espero conseguir amenizar a pobreza de cultura e promover a educação pela paz, através da possibilidade de integração entre nações, raças e credos, que nosso Festival naturalmente estimula e atrai! A música é um dos maiores métodos educativos existentes no universo e pode ser utilizada de forma positiva e negativa. Desejo com este Festival potencializar o bem que a música pode causar a toda humanidade. Acredito que, gradualmente podemos fazer uma revolução pacifica, no sentido de incorporar na grande mídia do mercado fonográfico conceitos elevados de ética e culturas de paz. Afinal estamos estimulando a produção de trabalhos musicais focados nesses valores.
Porque este trabalho é importante para você?
Por que sinto uma sensação confortável na altura do peito em estar realizando isso!
Quais são as três questões mais desafiadoras para o nosso mundo hoje?
O egoísmo humano, as guerras objetivas e subjetivas e a falta de consciência ecológica. Todas essas se resumem em uma: a ausência de uma educação com base em valores humanos.
Você tem uma mensagem de esperança para compartilhar com a comunidade URI?
Queridos da URI!
Acredito que devemos estimular e investir em todo artista que planta as sementes da paz... E refletir todos os dias sobre a seguinte questão: O que fiz hoje para contribuir com a paz no mundo? Se a resposta for nada, se perdoe, e comece um novo caminho...
VERSION EN ESPAÑOL
ENTREVISTA CON MORENO OVERÁ, ORGANIZADOR DEL SEGUNDO FESTIVAL UNA CANCIÓN POR LA PAZ – Premio Facundo Cabral
Cuéntenos un poco sobre usted - lo que haces, dónde vives, cómo estás conectado a la URI?
Tengo 46 años, soy viudo y padre de tres hermosos hijos: Arathi 18, Arunam 15 años y Dhanya de luz 11 años.
Cantando desde la infancia, empecé a la iglesia con mi madre. Mi origen es muy humilde, mi familia muy sencilla, católica de la periferia de la ciudad de Campinas, Estado de Sao Paulo.
Vivo la música desde que tenía 15 años de edad, tenía influencia de mi abuelo, que me enseñó la música tradicional brasileña, poco conocida en el extranjero, y mi primo, que tenía una banda y me presentó al rock y músicas del mundo.
Desde temprano empecé a escribir canciones y siempre tenían temas ecológicos, de los valores humanos, asuntos sociales, el amor incondicional y la paz - temas que son parte de mi corazón.
Yo tenía un grupo en los años 90, llamado "A Nave", y este grupo tuvo la oportunidad de grabar el álbum "III Milenio", con mis composiciones y asociaciones con Henrique dos Anjos.
Yo he vivido en una comunidad alternativa en el estado de Goiás, cerca de la capital brasileña y despues en Paraty, Estado de Río de Janeiro, donde trabajaba asociado a la ONG Nhandeva y he hecho un trabajo con los indígenas Guaraní.
Ahora soy un miembro de la Self-Realization Fellowship y práctico, en la medida de lo posible, las técnicas enseñadas por el Maestro Paramahansa Yogananda.
Conocí a nuestra actual Consejera Salette Aquino hace 10 años cuando fue invitado por una amiga, la cantante y bailarina Lucia Nobre, a una reunión de URI. Justo ahí leí los Principios de la Carta de URI y me identifiqué plenamente. A continuación, mantuve contacto con URI por e-mail durante varios años antes de volver a Campinas a vivir ahí de nuevo.
¿Cuál es su papel en el Festival "Una Canción por la Paz"? ¿Cómo te involucraste en él?
En estos últimos tres años, después de la muerte de mi esposa, participo activamente de las acciones de URI, incluyendo una reunión en 2014 de URI AL & C en Santiago, Chile, donde - entre las reuniones y dinámicas de grupo – surgió la idea de organizar un Festival de la canción por la Paz. Fue una sugerencia con éxito, que más tarde llegó a realizarse en Buenos Aires, Argentina. Después del éxito del primer festival, estábamos motivados para hacerlo itinerante y yo fui elegido para coordinar el siguiente en Brasil, lo que es un gran honor para mí.
Elegimos la bella e histórica ciudad de Sao Luiz do Paraitinga para albergar nuestro evento, por su tradición cultural, especialmente la música, y por ser un bastión importante de la fe católica, donde se realiza la fiesta del Espíritu Santo, una de las más antiguas de Brasil.
El Premio Facundo Cabral del Festival homenajeará al compositor y cantante Gilberto Gil, por sus múltiples actividades, que han sido reconocidos por diversas naciones. Fue nombrado, entre otros, como ‘Artista de la Paz’ por la UNESCO en 1999, Embajador de la FAO, así como recibió varios premios y reconocimientos como “Legión de Honor de Francia” y “Premio de Música Polar de Suecia”. Ha recibido nueve premios Grammy. Realizado varias tournées por América, Asia, África y Oceanía.
¿Qué esperas del Festival?
El objetivo número 1 (de un total de 17) de la ONU espera alcanzar en 2030 es: "Acabar con la pobreza en todas sus formas, en todas partes."
Con el Festival espero aliviar la pobreza de cultura y contribuir para la promoción de la educación para la paz, a través de la posibilidad de integración entre naciones, grupos étnicos y credos, que nuestro Festival naturalmente estimula y atrae! La música es uno de los mayores métodos educativos existentes en el universo y se puede utilizar de una manera positiva y negativa. Deseo con este Festival mejorar el bienestar que la música puede hacer en toda la humanidad. Creo que poco a poco podemos hacer una revolución pacífica, que incorpore en el mercado fonográfico la ética y la cultura de paz. Estamos estimulando la producción de obras musicales centradas en esos valores.
¿Porque este trabajo es importante para usted?
Por qué siento una sensación cómoda en el pecho haciendo eso!
¿Cuáles son los tres problemas más desafiantes para el mundo de hoy?
El egoísmo humano, las guerras objetivas y subjetivas y la falta de conciencia ambiental. Todos ellos se resumen en uno: la ausencia de una educación basada en los valores humanos.
¿Tiene un mensaje de esperanza para compartir con la comunidad de URI?
Estimados hermanos y hermanas de URI!
Creo que debemos animar e invertir en todos los artistas que siembran las semillas de la paz ... y reflexionar todos los días en la siguiente pregunta: ¿Qué he hecho hoy para contribuir a la paz mundial? Si la respuesta es nada, perdónate, y empieza de nuevo el camino…